Que los poetas mientan...

Que los poetas mientan...
Total, para que sirve esta verdad...?

Quien te dijo que existo...?

lunes, 22 de diciembre de 2008

¿Que dice usted señor Cobain?


Y Mauricio, despues de recordar aquel episodio, solo bajo la mirada y dijo estas palabras en un susurro que fue subiendo de volumen hasta que vomito al mar con sus lagrimas, su grito, desperto al mundo aquella mañana, sin embargo, las personas creyeron que fue la rutina lo que los desperto...

"¡Odio las quimeras! ¡Odio el amor! ¡Odio al odio! ¡Odio lo que no me deja estar vacío! No quiero conciencia para llorar. Impacto el puño en las rocas y termino recargado en ellas... ¿Nunca has sentido tu propia pendejez caer sobre el dedo gordo del pie? ¿Nunca te ha tomado la ilusión por asalto para besarte con sus labios de navaja? (¿Comprendes la deformidad de mi hocico?) ¡Odio estas masoquistas ganas de vivir que me ahorcan al besar a la muerte! No quiero recordar días felices como si sólo me quedase aguardar a la calaca, ni soñar mundos perfectos para hacer blanda la tumba... ¡Quiero estar vacío! Para hacer un chingón implacable sin punto débil. Estoy harto de voces que no dicen nada de ojos que no ven. Estoy harto de ser decepcionado y decepcionante... Harto de creer en ti. Podría decirte que para estar así tendrías que asirte a un sueño (de esos utópicos) y adorarle como un Dios ( de esos inútiles) que te entregaras a una musa (de esas tetonas) y que te desmadres a versos para ella ( de esos mamones) y que te estampe a putazos por los suelos que pisa. Podrías volverte un rebelde y encarar a la mierda (de esas que te gobiernan) gritarle injurias (de esas toscas) y que te arrulle el vaivén de la macana para que duermas de nuevo. Ya no le rezaría al teléfono para hablar con la ilusión; ni le prendería una veladora a las urnas. No buscaría nada en los ojos que no fuese mi reflejo ansioso como perro hambriento. Ni le contaría mis penas borracho de soledad a mi grabadora, ni usaría mi almohada como caja de sueños. Tal vez no creería en un “luego” o en promesas de eternidad, ni traería este nudo amordazándome las neuronas. Así que tomaré la brutal espada de las culerez para matar lo que se me ponga enfrente, lo que no me deje estar vacío

¿optimismo? ¿Que esperaban?"

Despues del silencio, Mauricio siguio charlando con las sombras...


Arlekyn

Fragmento del monologo
"¿Que dice usted señor Cobain?" parte II
escrito por mi
Ultramutante
amigo y hermano
Garbiel Cardenas

domingo, 14 de diciembre de 2008

O MENINO QUE NÃO QUERIA PENSAR

Era uma vez um menino que gostava de contar histórias. Não só histórias de contos de fadas, não só para crianças, ele gostava de contar histórias. De todos os tipos e para toda e qualquer pessoa.
Isso o fazia feliz e mais feliz ainda aqueles que ouviam ou liam as suas histórias. Ele encantava a todos. Ele tinha várias formas de fazer com que suas historias chegassem aos ouvidos das pessoas. Uma dessas formas era soprar ao vento bem de leve e esperar que ele levasse seus contos a todos os cantos do universo.
Ah! O vento sabia fazer isso como ninguém. Veloz e sutil ia a todos os lugares, do mais perto ao mais distante, fazia isso durante dias e noites até ficar fraco ou esquecer, quando voltava ao menino para buscar mais,pois o vento adorava ouvir e repetir tudo que o menino contava.
Um dia, o vento já quase esquecendo do que iria repetir encontrou uma menina muito sozinha e soprou ao seu ouvido um pedacinho da historia que ainda se lembrava. A menina que estava triste, logo se alegrou e com atenção ouviu até a última palavra. Mas o vento não lembrava de toda história e ela desapontada implorou ao vento que buscasse o resto da história.
Mas era preciso que ele voltasse no mesmo horário quando as estrelas e a lua vão bem altas no céu, já que esta menina só existia a noite, o sol a fazia quase não existir, ela ficava sem voz e invisível, para se proteger de vários perigos que tinha onde vivia.
O vento prometeu e voltou ao lugar onde o menino estava. Pediu ao menino que contasse o resto da história e ele contou, o vento viajou , levando consigo a historia e quando as estrelas e a Lua estavam altas no céu ele encontrou a menina e contou mais um pedacinho da história, porque como se tratava de um vento muito, muito velho, a memória já não funcionava tão bem e fez com que ele só se lembrasse de uma parte do que foi contar. A menina mais uma vez pediu para que ele retornasse contando o que faltava.
O vento foi e retornou várias vezes, sempre com um pedacinho pequenino de história, mas que dava tanta alegria que aos poucos ela estava perdendo o medo e deixando de ser invisível e muda, alguns seres já conseguiam até ouvi-la cantar.
Porém uma coisa muito triste aconteceu. O menino não contava as histórias somente pelo vento, ele também ia de encontro a quem queria ouvir e fazia isso com amor. Mas ao caminhar, ao conhecer outras pessoas, ao conhecer outras realidades e também a do seu povo, o menino pensava muito. Pensava em porque que o céu é azul, porque as abelhas fazem o mel, pensava porque algumas pessoas tinham tanto e outras nada, porque que existiam doenças, injustiças, pessoas más, porque as pessoas não entendiam a importância do que ele realizava, porque tantas pessoas podiam fazer muitas coisas para ajudar e não faziam e começou a ficar triste.
Ele ficou tão triste que parou de contar historias, e mais triste ficou o mundo sem as tuas historias e mais triste ficou a menina que começou a desaparecer de novo...
O menino percebeu então que as pessoas que não pensavam eram mais felizes e tomou uma solução muito séria: decidiu então que a partir daquele momento não pensaria mais. Todos aqueles a sua volta que não entendiam o significado de suas histórias ficaram muito felizes, ele largaria aquela vida de sonhos e consciência para viver igual a todos: rindo de tudo, inertes, vazios, sem idéias, como zumbis, vivendo sem direção, sem questionamentos mais sem sentir a verdadeira essência da vida. E tudo na vida do menino foi ficando sem brilho sem cor.
Enquanto isso do outro lado do mundo a menina que vivia na escuridão e tinha através das histórias animo para enfrentar a luz cada dia mais entristecia e começava já a desaparecer, foi quando um dia o vento com muita dó dela, disse a verdade, que o menino já não contava história porque não pensava mais. Ela chorou, chorou muito e suas lagrimas se transformaram em cristais muito grandes, ela pegou os cristais e disse ao vento:
Vento está vendo estes cristais? Por favor, se gostas do menino com a sua força transforme estes cristais que já foram lágrimas em uma grande lente e dê ao menino para que possa ver o mundo com os olhos de quem pensa e volte a pensar, e volte a viver de verdade com todas as dores e alegrias de uma vida verdadeira, para que volte a compartilhar com o mundo a alegria de sua verdadeira essência.
Dito isso o vento obedeceu e com a sua força transformou os cristais em uma grande lente, viajou o mundo e entregou as lentes ao menino dizendo:
Coloca em teus olhos, uma pessoa que te admira mandou de presente para você.
O menino que não mais pensava, e fazia as coisas por fazer, colocou sem pensar, sem nada perguntar, e como num passe de mágica, o menino voltou a ver um mundo colorido, viu todas as coisas ruins que acontecem, as guerras, todos que choram, todos que erram, que abandonam, que fingem que não sabem de nada, os que caluniam, os que padecem de doenças e fome, contudo viu também a lagarta se transformar em borboleta, a flor nascer, uma criança sorrir, um homem pobre dividir o pouco que tinha, uma mãe cuidar com tanto amor de seus filhos, o sol brilhar, um pai alimentar seus filhos com a colheita que lhe custou o suor de todo dia, e o céu de estrelas com a lua cheia.
O menino sorriu e percebeu que precisava pensar, não podia fugir dos pensamentos, eles eram importantes, eles que faziam com que ele fosse especial, os pensamentos ajudavam a ele encontrar suas histórias e fazer tantas pessoas, ainda que por um breve espaço de tempo feliz. O menino muito valente decidiu isso e indo contra muitas coisas bravamente continuou a pensar. Pensando ele lembrou de perguntar: Vento quem me mandou as lentes?
O vento respondeu: Uma pessoa que você faz muito feliz, toda vez que a lua no céu aparecer me conte uma historia e eu entregarei.Olhe as estrelas no céu ela com tuas histórias a alegria se transformará em luz, em estrela.
E assim o vento seguiu tendo muito, muito trabalho...

miércoles, 10 de diciembre de 2008

El anticuario

Un ego demoniaco,

los tragos,
una mujer,


un cuarto subterraneo para estar lejos de Dios...

La cara finisima de mi soledad,


el mapa de mis vidas,
el porta velas para alumbrar...


Tengo secretos sin revelar
y como un anticuario,
los guardo en mi corazon...


Viene Dante a darme que hacer,
salir a las calles,
buscar un amor,
mi planta de luz,
mis ganas de ser,


una razon por simple que sea,
con tal de no cortarme las venas...



Estoy ausente pero aqui estoy, tras una enredadera mental
de puas de alambre,
los dias huracanados me vienen bien,
los dias tranquilos son como un angel
que no invite...


Tengo secretos sin revelar


y como un anticuario,
los guardo en el corazon...


A VECES QUISIERA RETROCEDER... buscarme en el parque
donde me perdi,
mi planta de luz,
mis ganas de ser,
una razon por simple que sea
con tal de no cortarme las venas...


Pose mi mano sobre el piano
de la gente que ha partido ya,
que en el vuelo, por desvelo,
se estrellaron en las bardas
de la eternidad...


Estoy ausente pero aqui estoy, tras una enredadera mental
de puas de alambre,
los dias huracanados me vienen bien,
los dias tranquilos son como un angel
que no invite...


Tengo secretos sin revelar


y como un anticuario,
los guardo en el corazon...




A VECES QUISIERA RETROCEDER...

BUSCARME EN EL PARQUE,

DONDE ME PERDI....

.

.

.

.

.

.






Jose Cruz (Real de Catorce)





Arlekyn




martes, 2 de diciembre de 2008

Y no pare de llorar...

Se aceca la navidad... vamos a celebrar todos!!!!







Aveces no puedo creer que pertenesco a la raza humana...
FARR.
Arlekyn

lunes, 1 de diciembre de 2008

jueves, 27 de noviembre de 2008

Pero no lo encontramos...

En el principio primero fue la oscuridad, alguien dijo, "hagace la luz" y la Luz se hizo...

La noche acaba de caer con todos sus demonios y amores cotidianos, la noche tomo las calles superfluas para invitarme a perderme en los rincones olvidados de la ciudad, volver al origen de mi alma, a la oscuridad total para entonces nombrarte...

La Luna se levanta para iluminar el rostro de mi compañera mas constante y las estrellas, la visten de un espejismo mortal... ella me quiere de verdad, por eso no se atreve a abandonarme, seré leal a ella pues no necesito mas que convertirme en una sombra para que la oscuridad pase atravez de mi.

Los perros ladran a mi paso silencioso espantando a los ángeles desidiosos, me ayudan a llenar este mundo de pesadillas absurdas y grotescas. Los gatos siguen mi paso en los tejados vigilantes, atentos a cualquier movimiento infantil...

Puk dijo:
-Aora visto ropas mas "Finas" y vebo cosas mas "finas" mmm... jajajaja...!!! la cerveza ya no alegra mi paladar esquisito, ahora el bino corre por mis venas fantásticas!!! AHORA SOY MAS "REFINADO" hasta camino derecho y me peino los caveyos que juegan en mis ombros, mi paladar no tolera nada que no sea kabiar y pan fransessssssssss... solo cosas zelectas... inprecionante no?



I no me inporta zi avlo mal, en los sueños nada importa...

Y bailando siguió a mi lado haciendo el silencio por todas partes, con su paso "elegante" llamaba a las gárgolas para que buscasen con nosotros en las nubes, llamaba a las flores para que buscasen en las cloacas. Y bailando, llenaba mi mundo de miedo haciendome respirar el terror que emanaba de sus ojos grises... y gritamos y buscamos.

Pero no lo encontramos...

FARR

Arlekyn


miércoles, 26 de noviembre de 2008

El sueño efimero

Miedo a dormir, a que pasen los dias, el tic tac del reloj me recuerdan los pasos de un demonio al acecho... el cigarrillo apresura mi vuelo al cielo...




Y ella me mira desde la sala oscura, ella que pareciera hermosa, me invita a provar sus labios frios, me invita a dormir entre sus brazos descarnados y yo, dudoso de acompañarlo o ir a mi cama, escucho la voz de aquel que me consuela con sus pesadillas apocalipticas...


Y es en ese momento cuando me entrego al sueño efimero...
FARR
Arlekyn

martes, 25 de noviembre de 2008

Ansiando libertad...

Cuando escape por los cielos
fui solo a caballo de mi corazón,
la pasión me hizo ciego,
igual seguí orientado con mi otra visión.
Cuando solté las amarras
había encadenado infancia a mis pies,
y con andar dolorido me di aliento
empujado por mi tozudez.
Alquimia decadente que me fue golpeando
y crecí al temor,
me atragante con mi espuma
y hoy viajo en la ola sin luz interior…
Ansiando libertad, ansiando libertad
Cuando perdí la fe
encontré un amigo en mi propio dolor,
no me cuide de lo que dije
y después termine padeciéndolo.
Lo que no se dobla se parte
y aprendí a ser blando para soltarme,
y así saltar al vacío mucho mas liviano
y no quebrarme...
Lucho con los fantasmas
que son el legado a mi generación,
lucho y sigo intentando
encontrar un destello en mi fuego interior...
Ansiando libertad, ansiando libertad
ansiando libertad, ansiando libertad



lunes, 24 de noviembre de 2008

La voz en mi cabeza...

En una caja tengo unos recueros, ahora que estoy en la cima de la montaña, se que tengo que olvidarlos y saltar... (aunque tal vez debo dejar de hacerle caso a la voz en mi cabeza, tal vez tenga que ir con un sicólogo para que sea oficial mi locura, entonces estaré amarrado de las manos y ya no querré saltar al vació...)

Ya no tengo recuerdos... ahora que estoy en el manicomio, se que tengo que dejar de grita que no salte con recuerdos... (aunque tal vez debo dejar de hacerle caso a la cordura fuera de mi cabeza, tal vez tenga que ir con un demonio para que sea oficial mi lucides, entonces me soltaran y querré saltar al vacio escuchando mis recuerdos...)

Ahora estoy anciano en este viejo sillón y Puk me hace reír mientras comemos y bebemos en la cima del corazón agrietado...





Puk

¿Donde esta el basurero?

Hay cosas mas importantes que una despedida...

Pero despues...

¿donde esta el basurero?

Puk

sábado, 22 de noviembre de 2008

El beso perpetuo

Y se buscaron por todos lados con la esperanza de encontrar sus labios, en todos lados preguntando, gritando, pero nada, ningún rastro...

Ella encontró en su andar unas flores y se le ocurrió que tal vez su querido estaría escondido en un pétalo, así que arranco uno por uno los pétalos de la ciudad... pero no lo encontró...

El escucho las risas de los niños en alguna calle olvidada y pensó que tal vez su amada estaría escondida en las gargantas infantes, así que con sus uñas arranco la piel de los niños... pero no la encontró...

Una noche, mientras los dos amantes miraban la Luna, a Puk se le ocurrió guiar un astro que cruzara el firmamento, ellos miraron con alegría pues intuían un beso eterno así que siguieron la estrella fugaz, el atravesando el desierto, ella atravesando el mar, hasta que en el lugar donde cayó la estrella, se encontraron por fin... y juntaron sus labios en el mismo instante en que se desvanecían con el mundo...



Puk

viernes, 21 de noviembre de 2008

Cronica de una borrachera extraña




Un latido a tu salud...

Despues de muchas bebidas alegres, las botellas volaron con vida propia hasta la calle de abajo, estallando en las calvas cabezas de los sucios angeles que lo buscaban. Con mucha suavidad, reia mientras escapada de las ultrajantes palabras divinas de los seres alado...

Despues de muchas horas corriendo a ninguna parte, se detubo a escuchar los latidos de su corazon agitado... pero no escucho aquella respuesta que esperaba, asi que, con todo el pesar de su alma, se fue a buscar otra tienda donde comprar mas bebidas embriagantes... comprar??? naaaaaa!!!

Un pase magico y la tendera se convirtio en su esclava, de esas que hacen cualquier cosa por sexo, y bebiendo sin conciencia aquel demonio enfermo desabrocho el pantalon... pero los ojos de las momias moralistas, gritaron hasta que todas sus botellas se quebraron...


Enfurecido, nado en aquel liquido derramado en el suelo, nado como un gusanito hasta que, al estar cerca de sus agresores salto hasta sus pechos, como una daga afilada, atravezandolos a la mitad... ahora su sangre estaba derramada como su bebida...

El dueño del sueño, con cuatro suspiros y un guiño, todo oscurecio, las estrellas brillaron con una luz mortesina y la Luna amarillenta aparecio como un cadaver, los cuervos grasnavan groserias de esas que espantan a los adultos y muchos guerreros corrieron tras los inocentes haciendo la gran masacre en la ciudad de concreto... el gris y el rojo se mezclavan hasta la punta de los rascacielos...

-Toma mi mano ancianita, toma mi mano señora de las arrugas, antes de que venga el cardenal a darte juventud eterna, toma mi mano antes de que se cierren las puertas del abismo, porque aunque me implores perdon no tendre indulgencia y te arrojare al presipicio...

El viento oscuro se paseo por las calles desoladas mientras Puk subia al techo del edificio, con la anciana de la mano, al llegar al borde, la calle se abrio y la anciana grito tan fuerte que todos calleron de rodillas ante Puk!!

Y despues de lanzar una oracion, la anciana fue ofrendada a las pesadillas cotidianas...

Y Puk festejo y despues de muchas bebidas alegres, las botellas volaron con vida propia hasta la calle de abajo...



Un latido a tu salud...





Puk

miércoles, 19 de noviembre de 2008

Avientame...

Abrazame y muerdeme,
llevate contigo mis heridas

avientame y dejame
mientras yo contemplo tu partida
en espera de que vuelvas
y tal vez vuelvas por mi...

Y ya te vas, que me diras?
diras...


que poco sabes tu decir,
despidete, ya no estaras,
almenos ten conmigo esa bondad,



te extrañare,


no mentire,



me duele que no estes


y tu te vas...


Amarrame y muerdeme,
llevate contigo mis heridas...


murmurame y ladrame,
grita hasta que ya no escuche nada!


solo ve como me quedo aqui esperando que no estes,
en espera de que vuelvas
y tal vez vuelvas por mi,
en espera de que vuelvas
y tal vez vuelvas por mi...






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Puk y el Hombre con miedo

-¿Donde esta?- dijo temblando aquel hombre sin dejar de mirar el corazon.
-No pongas a prueba tu suerte - Dijo Puk-. Sabes que si lo deseo, ya no podras regresar, como te atrevez a venir asi ante mi. ESTAS TEMBLANDO!!! jajajajajaja! Tus amigos tienen mucha razon, todos me conocen muy bien y saben lo que necesito, soy tan inofensivo para ellos... y tienen razon, no puedo hacerles nada, pero a ti si... y lo sabes ¿verdad?
-Lo se.
-Se que lo sabes, asi que sere... mmm... como decirlo... sere bueno contigo, regresa a tu mundo y dejame hacer mi trabajo- Dijo Puk y termino de beber su cerveza.
Los guardias sonrieron tranquilos, pero aquel hombre no dejaba de mirar al corazon agrietado y sangrante.
-¿Donde esta?

Puk bajo lentamente hasta donde se encontraba aquel hombre, deformandose con cada paso que daba, los guardias tras el, se hacian mas grandes y pesados, estaba listo para ir contra aquel hombre y destruirlo a la minima señal de su rey
-No entiendo tu pregunta- dijo Puk rodeando al hombre-. ¿Donde esta quien? aqui solo estan los demonios y las sombras, hasta los fantasmas que inventas a diario.
-Puk... ¿Donde esta el niño?
-¿Cual niño?- Pregunto el rey nervioso.
-Sabes a que niño me refiero Puk, lo necesito, ahora se... ¿donde esta? ¿donde lo escondiste?

Puk hecho a reir y sus carcajadas corrieron por todos los rincones cambiando los altos pilares por arboles secos, los guardianes se trasnformaron en delgados elfos y caminaron graciosos por el pasto que cubria todo, pero en el centro, el corazon aun estaba presente. Puk miro al hombre que ahora vestia una tunica gris y como un hilo de humo se deslizo entre los cabellos del hombre y le susurro al oido canciones que venian del universo.
-El niño esta a salvo- Dijo Puk con voz suave-. No te preocupes por el, ya no necesita de ti, yo le di todo eso que tu le quitaste, ahora es feliz haciendo figuras en la pared, ahora es feliz tirandole piedras a los pajaros... ¿por que lo buscas?
-Puk, yo te di todo esto, no pienso quitartelo, ahora gobiernas este lugar y ya no importa, pero lo necesito... ¿recuerdas cuando inventabamos historias sobre el fin del mundo? ¿recuerdas cuando jugabamos al apocalipsis? tu no eras asi Puk, te extraño siempre que me espantas con una pesadilla, te extraño cuando me cuidas de los fantasmas imaginarios con tus demonios deformes... Puk, ¿ya no recuerdas como te di vida? ¿ya no recuerdas como te di esa corona que luces? Si no me das al niño, nos destruiremos los dos... lee mi mente, sabes que tengo razon, aun no es tarde, aun puedo tirar el revolver antes de usarlo, pero dime donde esta el niño... tengo que abrazarlo... Puk, ayudame asi como me ayudas contra la fantasma!!! AYUDAME A ENCONTRARLO!!!
He sentido tu miedo cuando juego al borde del precipicio, no quieres dejar de existir, ahora eres rey y posees el templo, dominaste el corazon agrietado y puedes hacer lo que quieras, la victoria te cubrio, TIENES RAZON!! LOS FANTASMAS NO EXISTEN... pero... dime donde esta el niño... por favor- dijo llorando el hombre con miedo.

Puk soplo y aquel bosque lentamente se desvanecio, la nada reino en todas partes...

El corazon dio un latido y todo se estremecio, Puk sonrio y bailando le dio vida al mar, en el centro del abismo marino, en una burbuja, Puk y el Hombre con miedo miraron a los moustros marinos nadar a su alrededor, el Hombre se desvanecio de terror pero no cerro los ojos.


-Te dire donde buscar al niño- Dijo el Rey-. Pero antes, quiero pedirte algo... quiero que publiques esto, y quiero que publiques todo desde que se agrieto el corazon, sin que cambies nada, quiero que dejes de tomarme como una creacion de tu mente, quiero ademas que publiques eso que yo escribo, quiero un carton de cervezas frias y mucho Vodka

y por ultimo quiero...

Puk dejo el lugar y el hombre lentamente recupero su calor, el corazon aun estaba ahi, agrietado y sangrante, otro latido estremecio todo y el hombre pudo mirar la salida arriba de el...
FARR

martes, 18 de noviembre de 2008

Te quiero igual


Te quiero...

pero te llevaste la flor
y me dejaste el florero,

te quiero,

me dejaste la ceniza
y te llevaste el cenicero,

te quiero,

pero te llevaste marzo
y te rendiste en febrero,

primero,
te quiero,
igual,

te quiero...

te llevaste la cabeza
y me dejaste el sombrero,

te quiero,

pero te olvidaste abril
en el ropero

pero igual
te quiero,

no me gusta esperar,
pero igual te espero...

primero,
te quiero,
igual,

te quiero,

me dejaste el florero
y te llevaste la flor
pero igual
te quiero,

me dejaste el vestido
y te llevaste el amor...

te quiero,

pero te olvidaste abril
en el ropero...

primero,
te quiero,
igual,

no sé si estoy despierto
o tengo los ojos abiertos...
no se si estoy despierto
o tengo los ojos abiertos...

te quiero,

no sé si estoy despierto
o tengo los ojos abiertos...


que te quiero
y que me esperan
más aeropuertos...

te quiero,

te llevaste la vela
y me dejaste el entierro...

primero,
te quiero,
igual,

te quiero,

pero te llevaste la flor
y me dejaste el florero,

te quiero,

me dejaste la ceniza
y te llevaste el cenicero,

te quiero,

pero te llevaste marzo
y te rendiste en febrero,

primero,
te quiero,
igual...







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lunes, 17 de noviembre de 2008

El Rey del corazon agrietado

Después de encontrar aquel lugar tan extraño, aquel hombre se aventuro a cruzar el umbral...

Sus ojos y su piel, todo su cuerpo miro aquel lugar... guardias temibles con sonrisas llenas de colmillos afilados miraban al techo de la ancha nave, sirvientes paseandose como en una danza grotesca ofrecian sus liquidos a las sombras efimeras, mugre y basura en el piso, olores inexistentes en todos lados y en el centro, el gran trono, montado sobre el corazon agrietado y en ese trono, aquel recien coronado rey, con miles de botellas vacías a su alrededor, con bailarinas exuberantes llenandolo de caricias y bufones danzando para el...

El hombre camino lento con el miedo en todas sus celulas, sin apartar la mirada al corazon sangrante, entonces, todos los seres reunidos notaron su presencia!!! Los guardias corrieron con sus temibles armas, las sombras se convirtieron en pesadillas a su alrededor y todos danzaron creando el peor sueño jamas existido... pero el hombre solo se concentro en caminar hacia el corazon y ninguna criatura pudo detenerlo...



Un sirviente deforme se acerco al rey y le dijo algo al oido, entonces, aquel retorcido ser, miro con curiosidad al hombre que se acercaba, todo temeroso, pero con mucha determinación, entonces el rey canto:


-Tooomooooooo, para no enamoraaaarmeee, me enamoroooooo, para no tomaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar...!!


Entre carcajadas se dirigió al hombre y le dijo:


"Al fondo a la derecha encontraras una puerta con una infinita escalera hacia las profundidades, solo tienes que seguir el sendero, con esa determinación que muestras, ningun demonio se atrevera a detenerte... entonces encontraras la ultima puerta... y la encontraras... pero, sabes que no tiene caso regresarla a la superficie, sabes que tengo razon, mi victoria esta ante tus ojos!!

es mejor guardar el veneno pa cuando alguien quiera morir... sabes a lo que me refiero no?


Te gusta la fiesta que me dan las pesadillas?? te gusta como me festejan mis hijos demonios?? quieres un poco de vino?? quieres una bailarina contigo?? AHORA TENGO TREGUA!!!

Cantemos las canciones de bersuit y emborrachemonos junto con esta linda compañera, esa que nunca nos dejara...








jajajajaja!!!"


El hombre se detubo y temblando dijo con la mirada clavada en el corazon:



"¿Donde esta...?"

El rey se levanto y miro al hombre, sonrio sin entender la pregunta entonces dijo:


"Que no escuchaste?? esta en el abismo!!! la fantasma ya no es un problema!!! puedes beber junto conmigo celebrando el fin, para que la buscas otra vez?? es solo un fantasma, sabes que los fantasmas no existen... ya basta de rasgar tu alma con esos sueños baratos... pero eres necio... te conozco mejor de lo que tu crees...


Esta a la derecha, solo tienes que bajar al abismo y abrir la cerradura..."

Se interrumpio cuando el hombre, con mas miedo grito:

"PUUUUUUK!!! SABES A LO QUE ME REFIERO!!!"



Entonces el silencio se extendio por todo el lugar y los demonios menores se escabullieron por los rincones, los guardias, con sus pesadas armas rodearon a Puk que permanecia con los ojos bien abiertos...


"Ya no puedes hacerme nada, el coarazon es mio"
y el eco de Puk resonó por todo el lugar...










Puk

miércoles, 5 de noviembre de 2008

Victoria!!!

Bailando en la sima del corazón agrietado, Puk grito con palabras ensangrentadas:







-TE LO DIJE!!!!











Puk
(al final vencio...)

lunes, 3 de noviembre de 2008

La comparsa de los muertos olvidados

Y las puertas del Mictlan se abrieron...

Las animas siguieron el camino de petalos para encontrarse con sus familiares vivos, con una gran sonrisa, bailando y cantando fueron entrando a sus antiguas casas donde sus familiares aun los recordaban, donde encontrarian esa ofrenda en su honor... y la vida aparecio en los ojos solitarios de los fantasmas y juntos, vivos y muertos, celebraron la vida y la muerte hasta que el sol se anuncio... entonces regresaron al Mictlan con algo en sus pechos muertos:

El amor y respeto de sus vivos...

Pero otros no fueron tan dichosos...


En la mitad de la plaza, los fantasmas olvidados caminaron sin rumbo, unos buscando, otros lamentandose... pobres, estaban tan solos... se evitaban y caminaban del cementerio a ninguna parte, nadie les dejo un camino de flores para guiarlos, otros nisiquiera salieron del Mictlan...

Entonces levante mis brazos y los muertos olvidados olfatearon mi calor, caminaron hasta mi y rodeado de animas tristes, ofrende mi corazon...
Entonces sus muecas cambiaron de susto y de incredulidad.. un vivo ofrendandose a los olvidados!!!

Y lentamente uno a uno rozaron mi pecho llevandose un poco de calor...

Con esa pequeña llamita entre sus descarnadas manos, se alegraron tanto que olvidaron por un momento su soledad y poco a poco, fueron bailando en todos lados y cantaron y rieron y se hizo la fiesta de los muertos olvidados!!!


y regresaban a mi!!

y me tocaban con sus dedos frios y sonreian y muchos, cuando se llenaron de fuerza, buscaron sus lazos perdidos, algunos encontraron a sus familiares y fueron aun mas felices... otros encontraban a sus familiares, pero, entre ellos!!!

Y asi, en medio de la plaza y del pueblo entero, los muertos olvidados fueron tirando su tristeza...

La Catrina, miraba desde lejos lo que sucedia, con paciencia se paseaba entre los muertos felices, entre las calles, deteniendose en una esquina a mirar...

El calor se empezo a terminar, mi pecho poco a poco se quedaba vacio, pero los muertos no se detenian, se acercaban a tomar un poco y se retiraban brincando de alegria... y la Muerte observando, siempre observando entre las sombras...

Antes de unirme a ellos, grite tu nombre sin maquillaje, pero no respondiste... antes de ser una sombra mas, te busque entre las animas, pero no te encontre... antes de perder mi ultima llama, me escondi en una casa y con la mirada te busque y te grite, pero no estabas...

entonces, ese ultimo latido que era tuyo, se lo regale a ella...
Ahora, como muerto, baile junto a todos esos espectros olvidados y charlamos del pasado y del futuro...

Un fantasma olvidado entre los infinitos fantasmas olvidados...

me deje arrastrar por la noche, ebrio de noche, ebrio de Luna, ebrio de muerte y antes de olvidarme de mi humanidad, susurre tu nombre... pero no contestaste...

La Muerte se paseaba entre las calles como recogiendo flores, tan seria...

Y el dia empezo a llegar... uno a uno, los muertos olvidados se acercaron a mi con tanta felicidad... y se despidieron, lentamente regresaron al Mictlan...

Y camine detras de ellos y ante las puertas del inframundo, una mano conocida me tomo del hombro...

La Muerte me detubo y me miro fijo, acerco sus labios frios y con un beso, metio en mi pecho todas esas flores de tristeza que tiraban los olvidados y con una caricia, regreso a mi corazon, aquel ultimo latido... aquel que le regale...


Entonces comprendi que aun no me queria llevar y la tristeza se agolpo en mis ojos... ella, me abrazo y se quedo conmigo hasta el amanecer...

Y juntos, nos despedimos de la noche...


Y cuando el Sol salio, mi corazon volvio a latir...







FARR.




Arlekyn

viernes, 31 de octubre de 2008

Calaveritas de azucar

A mis amigos del mundo Blog, les regalo una calaverita de azucar con su nombre en la frente pa que se la coman y se coman a la muerte!!!!

Vivan vivan vivan!!!

CALAVERITAS:


A Fortunata y su Arcon Magico

A Mariano y sus misterios

A enredada y su
EnRedArte

A Ofelia Fantasma?

A Petitapetitesa y sus Petiteses

A mi queridisima Mami

A la Natasha y su pais en la Luna

A la Damalis

A mi morocha linda Negra

A mi Vampira mas querida

A Mimi...

Y a todos los que me visitan, tomen su calaverita y ponganle en la frente su nombre, pa que se coman a la muerte!!!

Saludos a todos!

Arlekyn

jueves, 30 de octubre de 2008

Los muertos olvidados...

(Se hacerca la noche en que los que se fueron vendran, mi abuela y mi Loky, vendran a visitarme el 2 de noviembre, yo los esperare con unos regalitos que les quiero ofrendar. Para Loky, jamon y agua, eso le gustaba mucho y para mi abuela, tamales, atole y pastel, ademas de una Tekate con limon pal cansancio de venir tan lejos solo para acariciarme el rostro...)
Vendran todos aquellos que ya no son recordados y esa noche me ofrendare para acompañarlos aunque solo sea un rato, asi como ustedes queridos muertos, yo tambien sere un fantasma para bailar a la luz de la Luna en medio del campo sin miedo de los ojos espantados que no entienden el "Dia de muertos".

Y bailaremos y reiremos y nos abrazaremos y juagaremos y nos miraremos sin miedo!!

Besare a los muertos mas tristes y me acercare a ti, para rozarte la mejilla, para que sientas un poco de calor, les regalare todo mi calor a los muertos olvidados y poco a poco me convertire en una sombra y mirare las edades de la noche milenaria, la fiesta se derramara por todos lados hasta llegar a las ciudades y los muertos olvidados gritaran de alegria porque un vivo les regala su vida!!!



Y las calaveras sonreiran porque son de azucar!!!

Y mirare como el Mictlan abre sus puertas, y entrare, y buscare a todas las almas solitarias que no quisieron venir a saludarme, y mirare a los que murieron de amor, y a todos los olvidados, les regalare un poco de esto que tengo en el pecho, a todos los muertos olvidados les regalare eso que late en mi corazon hasta que no quede nada...

Nada para los fantasmas imaginarios...

Todo para las flores...

Y tal vez ahora si te encuentre, tal vez ahora si me encuentres borracho de noche, pronunciando tu nombre sin maquillaje, y tal vez pronuncies mi nombre sin maquillaje...

Esa noche Fantasma, hare una tregua contigo y tambien te dare un poco de esto que late en mi pecho que nacio de un sueño, porque es justo para los vivos tambien recibir algo de los muertos, tal vez este muerto...
Y gritare tu nombre desde el Mictlan pa ver si me respondes, pa que vengas a bailar con estos Dioses olvidados y con estos muertos olvidados y con todos estos que no tienen quien les llore.

Yo me ofrendo pa llorarles hasta el amanecer, pa llorarte hasta el amanecer...
Y antes de que el sol salga, vendra ella, me tomara de la mano y regresaremos al campo donde todos los muertos olvidados se despediran de mi con tanta alegria que olvidaran su tristeza, y poco a poco se marcharan al inframundo hasta el proximo año...
Y ella me mirara profundo...
Entonces la tristeza olvidada de los muertos se juntara y buscara refugio en algun pecho vivo...

...Ella me consolara con un beso profundo y se quedara conmigo para ver el amanecer.

Y mi corazon volvera a latir...

FARR.

Arlekyn

(Antes de que se valla, le pedire que me lleve...)

lunes, 27 de octubre de 2008

Tarea dificil...


No se que escribir, me pidieron que fuera algo lindo y lo unico que se me ocurre es... mmm... algo lindo... mmm... Ya se!!!






Algo Lindo




"Tu nombre y mi nombre sin maquillaje"







FARR.


Arlekyn


jueves, 23 de octubre de 2008

Por las vias...

Yo estaba en un tren contigo, cuando de pronto, un hombre aparecia y comenzaba a hablar. No se entendia nada de lo que decia, asi que nos fuimos de ese lugar a un sitio mas tranquilo, pero... parecia que el hombre nos seguia como si fuera una sombra y siempre dando su discurso vizarro.



No le dimos importancia y miramos por la ventanilla del tren , pero nada habia, era como si el tren viajara en medio de la nada. Entonces muchos rostros nos rodearon como cuando caminas en las calles llenas de gente, la sombra aun detras de nosotros siempre diciendo cosas.



Caminamos mas rapido para encontrar un lugar vacio dentro de este tren tan extraño...



Al fin lo encontramos, nos miramos de frente y acercamos nuestros labios cuando UN GRITO NOS SEPARO DE GOLPE!!!



El hombre que nos seguia como una sombra GRITO AQUELLO QUE NO ENTENDIAMOS Y ENTENDIMOS QUE NO HABLABA EN NUESTRO IDIOMA, EL SABE HABLAR EN LOS SUEÑOS!!!



y el terror nos llego, el miedo se materializo cuando aquel hombre se deformo por completo, con los ojos grandes y negros, su enorme boca con esa sonrisa llena de dientes y sus brazos largos!!



No podias gritar y te fuiste llenando de cadenas!!!



Intente hacer algo pero las piernas no me respondian y nuestros corazones se fueron deteniendo lentamente...



La insolencia de un ser en la esquina nos salvo...


Grotesco como aquel hombre sombra, el ser de la esquina nos libero y Puk se hizo pequeño hasta no poder mas, pero su furia crecio aun mas y juro venganza...


Venganza en contra de nosotros...



Si nos encuentran en las vias, quemen nuestros cuerpos juntos...




FARR



Arlekyn

martes, 21 de octubre de 2008

Y el brillo cesó...

Camina entre edificios buscándola, se escapo!




Claro, no por mucho tiempo...


Puk se encontraba destapando cervezas cuando encontró aquel extraño brillo, ese brillo dorado del "amor".


-Alguien conoce a PUK!!!!??????- Gritó.

Y el eco se fue por todos los rincones del templo! entonces, ella no pudo esconderce mas y salio corriendo hacia arriba, pero Puk fue mas rápido y tomo al fantasma por el cuello y comenzo a lastimar como castigo. La arrojo al piso y sonrio, susurro unas palabras en los oídos muertos de la fantasma...

-No puedes hacer nada para liberarte, ya no tienes cadenas, puedes andar libre en este abismo, pero si intentas escapar o hacer cualquier cosa en mi contra tomare el cuello de tu amado "F" y entonces desearas no existir!

Entonces Puk se levanto y siguio caminando por aquel lugar lleno de edificios que daban un aspecto mas a templo que a ciudad, escuchando el sollozo callado de la fantasma desconcertada...






Y el brillo cesó...
Puk

sábado, 18 de octubre de 2008

Saluuuuu amiguitos...!


Ya llegueeeeeee... andaba ajuera buscando una tienda pa seguir en el pisto incontrolable... pero las nauseas me controlaron y regrese debajo del puente onde vivo...

Ahora tengo una cruda que no me la aguanto, asi que lo mejor sera que consiga algo de bodka pa curarmela y seguir con eso de los malos entendedos... mmm ENTENDIDOS!!!! jajaja

Regreso cuando el piso se mueva otravez!






Saluuuuuuuu!!!
Puk
(Pero que quede bien claro, no estoy ebrio, solo tengo alterados mis sentidos...!)

jueves, 9 de octubre de 2008

Un Dia de Otoño

En un dia de otoño, hace algunos años una cosa muy importante sucedeu.
Las personas em tuyas vidas camiñavan, comian, duermian, acuerdavan y morian.Lo cotidiano repetindose todo el tiempo parou por uno instante.Un grito fue dado, un grito no de dolor, nin de susto, nin de miedo.Fue un grito de separación.Un ser especial llegara. Pues lo cuento que el motivo del grito es que ello sacou tuyas alas, las merecia y mucho,pero queria mucho estar acá mas no tenia como sustelas en eso mundo del hombres y mujeres acostumbrados ao piso, enton ello con los pies en esto mismo piso continuou en el mundo volando, volando con los piensamientos, inteligencia, con las dudas, con toda poesia y amor que lo dar sin pena a todos que te acerquen. Por veces parece tener miedo, mas no, tiene mucha coragen es tambien un gigante.Tiene pesadillos fantasticos mas cuando sueña son los sueños mais fantasticos aun. Muchas veces oir ello dicer:yo no existo. Mas como? Creio que existe si, pues de mucho alejo contemplo y sinto. Esto es un ser que aprecia la noche y ama la Luna, la soledad es tuya mejor compañeira, mas muchos quieren la tuya compañia y los besos imáginários, tiene una sorrisa que alegra el mundo,el sonido de tuya voz acalma lo corazon. Tiene deseos similares aos de muchas otras personas, mas con algo de muy especial: Lo potencial de tornalos realidad.Y esto ser continua a volar lindo y leve cada vez mas alto con tuyos piensamientos mismo con los pies en el piso...
Besos en el corazon.

Vampira Dea




Se lo quieres tienes que hacer la edicion pues tiene muchos erros, creo.

Pruebame que existo!

Yo solo soy un niño que necesita amor,

Soy un niño incomprendido creando pesadillas.
Soy un puberto que necesita abrazos.
Soy una creacion del alter-ego de un Arlekyn.
Soy pequeño e indefenso.
Soy inofensivo.
Soy como un viejito neurotico que no soporta la luz.



Soy lo que quieras y lo que digan.


Pero no puedes matar lo que no existe


y yo no existo...




Si existiera, podria dormirte, podria escribirte mensajes en la madrugada, hasta podria hablarte atravez de la television... pero no existo!




Cuidado con lo que dices mi querido amigo!




Cuidado, mucho cuidado, porque yo no me voy!!! y sabes cuanto puedo gritar!




¡Yo no existo!




Puk
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